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O Argolão

O objectivo deste adereço é basicamente igual a de um cesto que se usa para recuperar um sargo, dourada, etc, mas tem uma diferença, um cesto quando desce pela seda abaixo e chega à água, é necessário que o peixe entre dentro e só ai puxamos a corda e recuperamos o peixe, com o argolão não, ao descer pela seda abaixo entra directamente na cabeça do safio na posição que desce e sendo um peixe de garro facilita a passagem entre .....

As minhas bóias

Já há algum tempo que andava a magicar como começar a construir bóias tipo peão para a pesca e enquanto não arranjei um bocadinho para me puder debruçar a sério sobre o assunto, não descansei!Como tal pus mãos à obra e começei por procurar em casas de materiais de bricolage o que era indispensável para elaborar as bóias e que o custo final não fosse demasiado dispendioso, em comparação com as bóias que se adquire em lojas de pesca.

Cesto(em processo)

Construção de um cesto para recuperação do pescado em certas situações......

Mega-manifestação contra regras da pesca lúdica será em Odemira a 14 de Março

A próxima manifestação de protesto contra o novo regime da pesca lúdica no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) já tem data marcada. Será no dia 14 de Março, sábado, às 16 horas, às portas da sede do PNSACV, em Odemira.

Após o sucesso da manifestação de domingo passado, em Sagres, os pescadores lúdicos do Algarve e Alentejo voltarão a juntar-se, no concelho de Odemira, para mostrar a sua revolta. Os praticantes exigem a suspensão imediata da nova Portaria.

Segundo comunicado do Movimento pela Revisão da Portaria 143/2009, constituído por praticantes residentes nos concelhos de Vila do Bispo, Lagos, Lagoa, Portimão e Silves, «o intuito deste Movimento prende-se com acções socialmente responsáveis, dentro da legalidade e num âmbito de respeito por todos os intervenientes, repudiando qualquer tentativa de aproveitamento político-partidário».

É que, na manifestação de domingo, participaram representantes dos partidos, que aproveitaram os órgãos de comunicação social para mostrarem que apoiavam os pescadores. Estiveram por lá o deputado do PSD Mendes Bota, o deputado do PCP José Soeiro, ou mesmo o candidato do PS à Câmara de Vila do Bispo Adelino Soares.

O Movimento rejeitou ainda a hipótese do corte de estradas e do incitamento ao boicote às eleições, pois apenas querem «dialogar com todas as entidades responsáveis».

Assim, este movimento cívico de pescadores quer a alteração de «seis pontos essenciais no entendimento de todos os pescadores lúdicos que aderiram ao abaixo-assinado», garantiram em comunicado.

As alterações que propõem são a permissão da pesca lúdica durante os sete dias da semana, no período nocturno, autorização para que o total de limite diário de captura seja igual ao estabelecido na Portaria 144/2009, ou seja 10Kg por pescador, e a permissão da apanha a todos os cidadãos do território nacional.

Por outro lado, o movimento pretende que sejam revistas as medidas que regulam o período de defeso do sargo, tanto a nível do espaço temporal, como geográfico ou área abrangida.

O defeso deveria assim ser feito apenas nas áreas de desova e abarcando todo o tipo de pesca.

A útima medida que apontam como alvo de revisão seria a que regula as zonas de interdição. o movimento acredita que a persca lúdica deveria ser permitida entre a Ponta da Baleeira e a Foz do Benaçoitão, restringindo a proibição aos Ilhotes do Martinhal.


Fonte: Barlavento Online

Manifestação levou três mil pescadores lúdicos a Sagres

Se fosse um domingo comum, até seria normal ver muitos pescadores nas falésias da Costa Vicentina a tentar apanhar uns quilos de peixe. Mas o domingo passado foi tudo menos normal, porque já estão em vigor as novas medidas de restição da pesca lúdica, no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV).

Havia cerca de três mil pescadores, de todos os pontos do Algarve e Alentejo, junto à Fortaleza de Sagres, mas não estavam à pesca.

Manifestavam-se contra a diminuição do número de dias de pesca, novas zonas de interdição, redução do peso máximo de pescado e a criação de uma época de defeso do sargo e bodião.

Depois de uma marcha lenta automóvel, entre Lagos e Sagres, organizada por um movimento cívico, constituído na semana antes, que provocou cerca de dez quilómetros de fila, aquele mar de gente reuniu-se, na vila, para protestar contra a Portaria 143/2009, publicada em Diário da República a 5 de Fevereiro.

«Estou contra todas as restrições», afirmava José Gregório, um dos pescadores que vai até à Costa Vicentina para se «entreter um bocadinho».

A opinião era geral, pois ninguém percebe porque proibiram «a pesca, entre as segundas e quartas-feiras, e à noite, e criaram tantas zonas de interdição», acrescentou o praticante, apontando para os diversos cartazes que mostravam a indignação dos manifestantes.

«Mar privado, não obrigado» ou «Sócrates deixa-nos pescar» (aqui curiosamente com uma gralha…) eram algumas das palavras de ordem.

Para Sebastião Pernes, do Bloco de Esquerda de Vila do Bispo, «a limitação dos dias de pesca vai ter o efeito contrário, concentrando os pescadores nos dias permitidos. Mas quem tem folga, entre segunda e quarta, acabará por não poder vir».

Por outro lado, o defeso do sargo, entre 1 de Janeiro e 31 de Março, é o que mais polémica provoca. «Como é que eu sei que vou apanhar um sargo quando me ponho à pesca?» questionava António Costa.

«Depois de o tirar, se ele vier rasgado nas guelras, o que é que faço?», acrescentava. Perguntas às quais a Portaria não responde...

Mas a contestação também chega à apanha do marisco, que é uma luta antiga. Com as novas medidas, quem reside fora do Parque Natural não pode apanhar nenhuma espécie. Para o PCP de Aljezur, esta restrição viola o princípio de igualdade da Constituição Portuguesa.

O certo é que as medidas vão prejudicar a economia dos três concelhos integrados no Parque Natural (Aljezur, Vila do Bispo e Odemira), pois é a pesca lúdica que sustenta o pequeno comércio nos meses da época baixa do turismo.

Manuel Marreiros, presidente da Câmara de Aljezur, afirmou ao «barlavento» que «há muitos disparates na Portaria, acabando por não preservar nada».

Para o autarca, seria mais eficaz alterar o tamanho mínimo do sargo. «Pode-se apanhar sargos a partir dos 12 centímetros, quando deviam ter pelo menos 20 ou 22. Ora isto é de gente que não sabe o que está a fazer», justificou.

O facto de as regras só serem aplicadas à pesca lúdica ainda revolta mais os praticantes. «Os pescadores não podem apanhar o sargo, mas os barcos [pesca comercial], podem arrastar tudo. Aí já não há problemas de acabar com a espécie», lamentava José Oliveira.

E até já houve pescadores portimonenses que foram multados, no dia seguinte à publicação da Portaria, em «750 euros, porque não sabiam que o regime já estava em vigor», garantiu Sebastião Pernes.Agora a única opção que os manifestantes têm é continuar a fazer-se ouvir. Para isso, já criaram um Movimento pela Revisão da Portaria 143/2009, que vai continuar a organizar acções de protesto e a angariar assinaturas num abaixo-assinado.

Os presidentes das Câmaras de Odemira, Vila do Bispo e Aljezur também vão continuar a mostrar a sua insatisfação às entidades responsáveis, nomeadamente o Ministério do Ambiente. O que todos pretendem, desde pescadores às autarquias, é a suspensão imediata da polémica Portaria 143.

Fonte: Barlavento Online

Portaria 144 sobre pesca lúdica também gera descontentamento

A não utilização de engodo na pesca lúdica apeada é outra das medidas que gera controvérsia. Esta é imposta pela Portaria 144/2009, também publicada em Diário da República a 5 de Fevereiro. No entanto, ao contrário da 143, que se restringe ao Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a 144 é de âmbito nacional.

Os pescadores dizem não compreender como vão poder «pescar à bóia, sem recurso a engodo».

Daniel Costa, um dos muitos pescadores que se desloca à Costa Vicentina, explicou que «nos barcos podem usar o engodo, quando muitos deles até têm sondas e sabem onde está o peixe».

Os pescadores que ficam nas rochas não podem usá-lo, por isso consideram ser melhor «arrumar as canas», de uma vez por todas.

Sem engodo não conseguem atrair o peixe até à beira das falésias. Ainda mais, quando o engodo tradicional é feito apenas com produtos como a sardinha migada, areia e água, sem recurso a produtos tóxicos.

Fonte: Barlavento Online

Aljezur: edil convoca imprensa para declaração “importante”

Uma declaração “pessoal e política” e “importante”. Mais não adianta o presidente socialista da Autarquia de Aljezur, Manuel Marreiros, que enviou uma comunicação às redacções a dar conta que na próxima segunda-feira fará “uma importante declaração pessoal e política”.

Em causa poderão estar assuntos relativos à candidatura autárquica do PS naquele município, bem como questões ligadas à Portaria sobre pesca lúdica, que já motivou várias manifestações de protesto por parte de partidos políticos e população residente em Aljezur e Vila do Bispo.

O Região Sul tentou contactar o edil mas sem efeito até ao momento.


Fonte: Região sul

Comunicado do MAOTDR referente à Portaria 143

Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional

Gabinete do Ministro

A Portaria n.º 143/2009, de 5 de Fevereiro, que é um complemento da portaria que regulamenta a pesca lúdica em todo o território nacional (portaria nº 144/2009, de 5 de Fevereiro) constitui uma peça legislativa da maior relevância para a regulamentação da pesca lúdica no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.


Atendendo às condições naturais excepcionais, à importância social da pesca lúdica para os residentes e naturais deste território, e à necessidade de garantir a sustentabilidade da exploração dos recursos faunísticos marinhos, nomeadamente na apanha profissional do perceve que constitui uma actividade económica que se pretende valorizar e proteger, foram estabelecidas algumas condicionantes a esta actividade.


A portaria nº 143/2009, de 5 de Fevereiro, estabelece um quadro legal em que o carácter recreativo, e por consequência subsidiário e não comercial, servem de referencial. Num contexto de recreio e lazer, à semelhança do que há muito ocorre na actividade cinegética, estabelece a limitação da actividade a dias semanais fixos: a pesca lúdica é permitida de 5.ª feira a domingo, e aos dias feriados, o que corresponde a 60% do total dos dias do ano.


Tratando-se de um Parque Natural, impõe-se também objectivos de conservação de biodiversidade, nomeadamente na área costeira e marinha que o constitui. Foram delimitadas pequenas áreas de interdição à pesca lúdica, as quais representam 10% do total do território, em áreas privilegiadas de desova e crescimento de juvenis, de refúgio, protecção a predadores e alimentação de inúmeras espécies marinhas.


Para a apanha de organismos na faixa entre as marés, nomeadamente para o perceve e a navalheira, espécies para as quais os mariscadores profissionais e a comunidade científica têm referido declínio acentuado nos últimos anos, é estabelecido um regime de exploração que beneficia as populações de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo, concedendo-lhes o exclusivo da exploração. Esta norma permite diminuir a pressão da apanha sobre organismos que se encontram em regressão e manter, para os praticantes locais, uma prática com tradição comunitária. Por outro lado, estimula a auto-responsabilização das comunidades locais pelo estado de conservação dos recursos.


Dando relevo a aspectos sociais da apanha, é ainda estabelecido um limite máximo de captura diária superior ao que vigora no restante território: 1 kg de percebe, em vez de 0,5 kg; 3 kg de mexilhão, em vez de 2 kg.


Este aumento tinha sido reivindicado pelas associações e pelos autarcas locais e só pôde ser concedido com a garantia que, através da diminuição dos dias de apanha e das restrições ao universo dos praticantes, e da interdição da apanha «ao candeio», não se agravaria a pressão de exploração dos recursos.


É pois convicção do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional que a Portaria n.º 143/2009, de 5 de Fevereiro, é um instrumento imprescindível para garantir a sustentabilidade dos recursos faunísticos marinhos da região e assegurar o benefício das populações locais.

Isto é chamado o "toma lá e embrulha"!!!!

Não era de esperar outra coisa por parte deste #"$%&/%/() do ambiente, que não quer minimamente saber de nada!!

Por outras palavras, está-se bem cagando para ouvir opiniões!!!

"Foram delimitadas pequenas áreas de interdição à pesca lúdica, as quais representam 10% do total do território, em áreas privilegiadas de desova e crescimento de juvenis, de refúgio, protecção a predadores e alimentação de inúmeras espécies marinhas."

O "RAPA" quando larga as redes em frente ás praias e arrassa tudo o que lá estiver, não conta!! Conta é os pescadores lúdicos que a pescar com um anzol na cana, levam ao declinio dos RECURSOS FAUNÍSTICOS MARINHOS!!

Por amor de deus, venham mas é dar banho ao cão!!!

Está visto que para o povo ser ouvido, tem que se unir em massa e fazer igual aos camionistas, só assim é que eles dão atenção!!

O melhor é eu não escrever mais nada, porque senão ainda me sai algo que não queira dizer!

Um abraço

Video da manifestação em Sagres

Fonte: SIC

Momentos da manifestação contra as portarias em Sagres

Esta imagem ilustra bem o impacto que se esperava para esta manifestação, os carros provocaram uma fila de 10km ao longo da nacional 125



Centenas de carros de carros em marcha lenta


À entrada de Sagres


Aqui, os Presidentes das Cãmaras de Vila do Bispo e Aljezur numa entrevista para a RTP


O nosso amigo Diniz Ermida a entrevistar um pescador local

Um exemplo da dimensão desta manifestação

Um cartaz com um slogan que expressa bem o sentimento da população

Este senhor de camisa branca em conjunto com o Sr. António Mendes deram voz á manifestação e explicaram os pontos pelos quais os pescadores se mostram revoltados e tristes




Neste movimento, além dos pescadores que marcaram presença na sua maioria, também estiveram presentes os presidentes das câmaras de Vila do Bispo e Aljezur, e os deputados Mendes Bota (PSD), eleito pelo Algarve, e José Soeiro (PCP), eleito pelo círculo de Beja, assim como propriétários de lojas de artigos de pesca do Algarve e Alentejo, revistas de pesca, orgãos de comunicação social e também muitos populares que mostraram a sua solidariedade para com os pescadores.



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ISTO SERVIU PARA MOSTRAR QUE TEMOS O DIREITO DE NOS MANIFESTAR POR AQUILO QUE NÃO ACHAMOS CORRECTO, OU SEJA AS PORTARIAS 143 E 144/2009



Um abraço