O Argolão
O objectivo deste adereço é basicamente igual a de um cesto que se usa para recuperar um sargo, dourada, etc, mas tem uma diferença, um cesto quando desce pela seda abaixo e chega à água, é necessário que o peixe entre dentro e só ai puxamos a corda e recuperamos o peixe, com o argolão não, ao descer pela seda abaixo entra directamente na cabeça do safio na posição que desce e sendo um peixe de garro facilita a passagem entre .....
As minhas bóias
Já há algum tempo que andava a magicar como começar a construir bóias tipo peão para a pesca e enquanto não arranjei um bocadinho para me puder debruçar a sério sobre o assunto, não descansei!Como tal pus mãos à obra e começei por procurar em casas de materiais de bricolage o que era indispensável para elaborar as bóias e que o custo final não fosse demasiado dispendioso, em comparação com as bóias que se adquire em lojas de pesca.
Cesto(em processo)
Construção de um cesto para recuperação do pescado em certas situações......
ALZEJUR: Autarca optimista que "erro político" seja corrigido
A minha nova arma
É uma cana em carbono radial de alto módulo concebida para pesca com bóias pesadas e pequenas chumbadas. É também uma cana aconselhável para pesca na Costa Vicentina, de acção mais macia e ligeira que a "Ponta Ruíva", o que permite pescar com linhas mais finas.
Porta carretos tipo "Plate"
Ainda não tive o prazer de estreá-la,estou ansioso para a ver em acção, mas tempo não me há-de faltar!!!
Um abraço e até breve
Ministro do Ambiente pode rectificar portaria
A reunião de ontem entre o Ministro do Ambiente, Nunes Correia, e os presidentes dos municípios de Aljezur, Vila do Bispo e Odemira, para discutir - entre outros assuntos - a portaria 143/2009, que limita a pesca lúdica na Costa Vicentina e Parque Natural do Sudoeste, “correu bem”.
“Apresentámos as nossas razões e tivemos uma boa receptividade da parte do Ministro. O que ficou em conclusão foi que a portaria irá ser rectificada no prazo legal [60 dias] no sentido de clarificar e ajustar as questões principais de que falámos”, relata ao Observatório do Algarve Manuel Marreiros, presidente da Câmara de Aljezur.
Segundo o autarca, houve três principais questões em cima da mesa para a rectificação: o número de dias em que se pode pescar; a pesca à noite e a proibição de apanhar marisco aos não residentes.
“Ainda não conhecemos a dimensão dessas rectificações, mas ficou acordado que iríamos saber antes de serem aprovadas. É da nossa convicção que ele irá propor as alterações para ir ao encontro das preocupações dos municípios e a das populações”, explica, mas salienta: “Era importante que fosse feito o mais rápido possível, porque a situação está a causar, para além do descontentamento que é conhecido, problemas de natureza económica ao pequeno comércio”.
Porém, Manuel Marreiros alerta: “Uma rectificação não é uma alteração. Mas esperamos que seja encontrada a criatividade adequada para dar a volta a toda esta situação”.
A portaria 143/2009, publicada no dia 5 de Fevereiro em Diário da República, tem sido foi alvo de inúmeras críticas e já levou a que mais de 3 mil pessoas saíssem à rua em forma de protesto (ver notícia aqui), bem como a críticas de vários políticos (ver notícia aqui).
Fonte: Observatório do Algarve
Presidentes de Junta de Freguesia contestam novo regime da pesca lúdica no Parque Natural
«A diminuição dos dias de pesca, a interdição de zonas concretas de pesca/apanha, a proibição da apanha para os não residentes, a criação do defeso, são, neste momento, realidades, que merecem dos autarcas a mais veemente contestação, indignação, repúdio e inconformação» afirmam em comunicado a que o «barlavento» teve acesso.
Os autarcas das freguesias de Odeceixe, Aljezur, Bordeira, Rogil, Budens, Raposeira, Sagres, Vila do Bispo, Longueira, Almograve, São Teotónio, São Salvador, Zambujeira e Porto Covo lamentam que «o Governo e, em particular as tutelas envolvidas, tenham feito orelhas moucas» às propostas apresentadas pelos municípios integrados no PNSACV.
Por outro lado, consideram que, por serem as entidades mais próximas da realidade da população, tal como as Câmaras, as Juntas de Freguesia deveriam ter sido questionadas quanto às novas imposições.
Os autarcas das 13 freguesias salientaram que estas medidas vêm agravar e abalar a moral e auto-estima das populações, pois para elas «mar é sinónimo de liberdade, de parte suplementar de alimento e sustento, convívio e companheirismo», bem como dar um «rude golpe nas débeis actividades económicas» dos quatro concelhos.
Fazem ainda apelo ao «bom senso, aceitação, diálogo e reflexão», no âmbito das alterações às recém publicadas Portarias, alertando para a forte contestação social e outras formas de luta que se vão gerar.
Fonte: Barlavento Online