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O Argolão

O objectivo deste adereço é basicamente igual a de um cesto que se usa para recuperar um sargo, dourada, etc, mas tem uma diferença, um cesto quando desce pela seda abaixo e chega à água, é necessário que o peixe entre dentro e só ai puxamos a corda e recuperamos o peixe, com o argolão não, ao descer pela seda abaixo entra directamente na cabeça do safio na posição que desce e sendo um peixe de garro facilita a passagem entre .....

As minhas bóias

Já há algum tempo que andava a magicar como começar a construir bóias tipo peão para a pesca e enquanto não arranjei um bocadinho para me puder debruçar a sério sobre o assunto, não descansei!Como tal pus mãos à obra e começei por procurar em casas de materiais de bricolage o que era indispensável para elaborar as bóias e que o custo final não fosse demasiado dispendioso, em comparação com as bóias que se adquire em lojas de pesca.

Cesto(em processo)

Construção de um cesto para recuperação do pescado em certas situações......

Milhares de pescadores lúdicos saíram às ruas de Odemira para protestar (com fotos)

Os pescadores lúdicos voltaram a sair à rua, em Odemira, para contestar o novo regime de pesca lúdica, imposto no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV).


A 15 de Fevereiro já tinham estado na Fortaleza de Sagres cerca de três mil pessoas, depois de uma marcha lenta automóvel entre Lagos e Sagres. Desta vez foram mais longe e manifestaram-se no Alentejo.

Ver fotos

O cais do rio Mira, em Odemira, serviu assim de cenário para as palavras de ordem, que se queriam altas, a ecoar pelas ruas.


«Mar privado, não obrigado!» era a frase mais repetida entre os milhares de pescadores lúdicos do Algarve e do Alentejo que, no sábado, se deslocaram àquela vila alentejana.

Eram mais do que os que foram a Sagres, tanto que, nas estreitas ruas da vila alentejana, ninguém conseguia andar. A meta final era a sede do PNSACV, mesmo não estando ninguém a trabalhar na entidade ao fim de semana.

Nas mãos, seguravam cartazes e faixas brancas, com palavras de protesto escritas a negro: «A população está de luto», «Queremos pescar», ou «PIN=Pesca Interdita à Nação».

A causa para o luto dos pescadores, que vestiam camisolas pretas, é a publicação da Portaria 143, a 5 de Fevereiro, que veio impor um novo regime da Pesca Lúdica no PNSACV.

E são as mais diversas restrições, desde a diminuição do número de dias para a pesca lúdica, que passa a ser permitida só aos feriados e entre as quintas-feiras e domingos, bem como a criação de novas zonas de interdição, a redução do peso máximo de pescado de dez quilos para 7,5 quilos e a criação de uma época de defeso do sargo, entre 1 de Janeiro e 31 de Março, e do bodião, entre 1 de Março e 31 de Maio.«

Aqueles que têm grandes ordenados, que estão lá e que não percebem nada de pesca, criam autênticas leis de morte», explicou Carlos Carvalho, porta-voz do movimento «Cidadãos do Sudoeste», que engloba as duas regiões, ao mar de pescadores lúdicos, que se deslocaram até Odemira.

É que não são só os pescadores a sofrer as consequências do novo regime, pois a economia dos concelhos integrados no Parque Natural sobrevive, no Inverno, devido aos milhares que se deslocam à Costa, para praticar aquele passatempo.

É um problema que «afecta as lojas, o comércio e não só aquele que apanha o peixe para sobreviver», adiantou Adelino Soares, representante dos pescadores de Vila do Bispo.

Durante a manifestação foram deixados muitos recados. Um deles era a de que «a população não é tão ignorante quanto pensam», como afirmou Carlos Carvalho.

«Afastarem-nos da costa é muito fácil. Será que há algo por trás?». A resposta é simples: «ou são ignorantes ou há interesses económicos para criarem resorts e PIN», especulou.

O certo é que, mesmo com a promessa da alteração das Portarias feita pelo ministro Nunes Correia aos presidentes das Câmaras que integram o PNSACV, os pescadores não desistem da sua luta.

Em Sagres, os abaixo-assinados eram para que as Portarias fossem alteradas. Em Odemira, a conversa já era outra e o objectivo é agora assinar para as suspender.

E já há ameaças. «Se as Portarias não forem suspensas até ao próximo mês, em Maio vamos a Lisboa, para as portas da Assembleia da República», garantiu um dos membros do movimento.

Até lá, o ministro Nunes Correia deve apresentar as mudanças, se for cumprido o prazo legal de 60 dias, desde o dia da publicação das portarias.



Fonte: Barlavento Online

Pesca de familia

No passado sábado o meu tio mais um amigo(Júlio) e companheiro habitual, decidiram ir fazer uma pesca e tal como nas outras vezes, o destino foi obviamente algures na costa algarvia !!


Partiram ainda de madrugada bem cedo e quando chegaram ao destino, as condições revelavam-se razoáveis, com água um bocado mexida e sem vento.

O peixe ia cooperando, mas no decorrer da manhã com o passar das horas, o vento começou a dar o ar da sua graça soprando progressivamente com alguma intensidade, de tal forma que ao fim de alguma horas não foi possível pescar mais naquelas condições e não tiveram outra alternativa senão arrumar a trouxa!

A pescaria até não ia má encaminhada, mas não eram os próprios que mandavam!!
Saíram bons sargos, tudo de 400 pra cima e também um troféu, já há muito merecido ao meu tio, digno de uma foto para emoldurar, uma bela dourada que na balança ficou a faltar umas gramitas para três quilos, aqui ficam as fotos.




A alegria estampada no rosto

A bela da magana



Um abraço e até à próxima.

Mar privado, não obrigado!

Respondendo ao apelo do movimento "Cidadãos do Sudoeste", três mil pessoas concentraram-se em Odemira neste Domingo, 15 de Março, desfilando pelas principais artérias da vila até à sede do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina - PNSACV. O Bloco de Esquerda, que já tinha apresentado um requerimento no parlamento, solidarizou-se com este protesto.



A exigência de suspensão imediata das Portarias 143 e 144/2009, que regulamentam a pesca lúdica, uniu residentes da zona, de vários concelhos da costa alentejana e algarvia e até do interior do Alentejo, praticantes há décadas da pesca de linha, do mergulho e da apanha de marisco como desporto ou complemento alimentar.


O BE manifestou solidariedade a este protesto, que sucede ao realizado em Sagres em 15 de Fevereiro. Em comunicado conjunto, as Coordenadoras Distritais de Beja e do Algarve denunciam "estas medidas absurdas e que carecem de sustentação científica" e "o que parece ser uma estratégia deliberada para ilegalizar modos de vida ancestrais e tornar cada vez mais insustentável a vida da maioria dos habitantes do Parque Natural", bem como a "obstinação do governo em enxotar as populações do litoral e preparar a cama aos projectos PIN que se estendem de Tróia para Sul e ameaçam transformar a costa mais preservada de Portugal em coutadas para ricos".




No Parlamento, o BE já tomou uma posição, através de requerimento que critica dois defeitos flagrantes da Portaria: parte de um grande desconhecimento da realidade socioeconómica dos residentes no PNSACV e demonstra falta de rigor científico no que diz respeito às áreas e ao período de interdição. A deputada Alda Macedo questionou o governo sobre os objectivos da portaria, tendo em atenção o impacto da pesca lúdica na preservação das espécies marinhas em causa e apelou à revisão destas limitações.


O movimento "Cidadãos do Sudoeste" anunciou que, caso o governo não ceda às reivindicações, nos próximos meses a luta baterá à porta do parlamento.



Fonte: Esquerda

Video da manifestação em Odemira

Fonte: Sic