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O Argolão

O objectivo deste adereço é basicamente igual a de um cesto que se usa para recuperar um sargo, dourada, etc, mas tem uma diferença, um cesto quando desce pela seda abaixo e chega à água, é necessário que o peixe entre dentro e só ai puxamos a corda e recuperamos o peixe, com o argolão não, ao descer pela seda abaixo entra directamente na cabeça do safio na posição que desce e sendo um peixe de garro facilita a passagem entre .....

As minhas bóias

Já há algum tempo que andava a magicar como começar a construir bóias tipo peão para a pesca e enquanto não arranjei um bocadinho para me puder debruçar a sério sobre o assunto, não descansei!Como tal pus mãos à obra e começei por procurar em casas de materiais de bricolage o que era indispensável para elaborar as bóias e que o custo final não fosse demasiado dispendioso, em comparação com as bóias que se adquire em lojas de pesca.

Cesto(em processo)

Construção de um cesto para recuperação do pescado em certas situações......

Pesca por Solidariedade na Vala do Ruívo

Caros amigos, chamo a vossa atenção para esta iniciativa:

Pesca por Solidariedade na Vala do Ruivo

A Vala do Ruivo, em Vila Franca de Xira, vai ser palco, no próximo dia 18 de Abril, de um evento muito especial:
uma JORNADA DE PESCA DE SOLIDARIEDADE para com o Dinis Rosa,
um menino de apenas dois anos que sofre de duas doenças raríssimas
e muito sérias: leucoencefalopatia com calcificações e quistos cerebrais associado a síndrome de COATS.


Esta condição é tão rara, na história da medicina a nível mundial, que não existe investigação médica suficiente para dar o necessário apoio aos pais do Dinis, confrontados com grandes dificuldades
para fazer face aos tratamentos.

A prova de pesca tem a concentração marcada para as 06h30 no restaurante da Associação de Cultura, Recreio e Desporto de A-dos-Bispos, em Vila Franca de Xira, e decorre entre as 9 e as 13 horas, com a participação (limitada as 130 pescadores) a custar 15 ‘carpas’ (para seniores) ou 20 ‘carpas’ (para equipas).

As inscrições estão disponíveis até às 22h de dia 16 pelos tel. 964 922 222, 965 070 425, 961 511 780, 968 939 105 ou 966 502 006; e ainda pelo tel. e fax 263 275 899.


Os prémios são às dezenas, mas o mais importante é, claro, participar para ajudar este jovem lutador e os seus pais, Sofia e Paulo.
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Saiba mais…


Quem quiser saber mais sobre o Dinis Rosa pode visitar o site http://www.dinis.webnode.com/.

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Ofertas e donativos


Estão disponíveis por estes meios:


Banco: BPN
NIB: 0079 0000 3647 1370 10 146
N.º de Conta: 36471370.10.001
IBAN: PT50 0079 0000 36471370 10 146
Código SWIFT: BPNPPTPLPT50

VIII MoraPesca


Mais uma feira interessante a não perder!

Consulte aqui o programa da feira.

Investigador alerta ..........

...... para perigo de a indústria mundial das pescas se autodestruir se não houver limitações


A indústria mundial das pescas corre o risco de se autodestruir caso não sejam impostas limitações à actividade e tomadas medidas com objectivos a longo prazo. De acordo com Daniel Pauly, um especialista em gestão de recursos marinhos a quem hoje é atribuído um doutoramento 'Honoris Causa' pela Universidade do Algarve, a indústria das pescas tem um comportamento "suicida" e corre o risco de autodestruir-se se não forem tomadas medidas que limitem a actividade.


"É preciso reduzir a taxa de exploração marinha porque menos pesca significa melhor economia pesqueira", disse aquele cientista, sublinhando que esta é uma das soluções para a sustentabilidade do sector.


Daniel Pauly falava à agência Lusa, à margem da palestra que hoje proferiu na Universidade do Algarve, a propósito do impacto mundial da pesca e do aquecimento global nos ecossistemas marinhos.


Segundo aquele investigador, as autoridades ligadas à gestão das pescas deviam escutar mais os cientistas, que têm em vista a sustentabilidade a longo prazo e não os políticos que têm uma visão a "curto termo".


Daniel Pauly aproveitou ainda para sugerir às autoridades locais que promovam a diminuição da apanha de peixe para que as espécies possam adaptar-se melhor aos efeitos das alterações climáticas nos sistemas marinhos.


"Se reduzirmos a quantidade de peixe apanhado no mar existem mais probabilidades de as espécies lidarem melhor com a mudança", referiu, porque o problema está a agravar-se "e só algumas espécies triunfarão".


Por outro lado, Daniel Pauly refere que a pesca de pequena escala pode ser mais sustentável e proteger mais as espécies, uma vez que não cobre toda a área de distribuição do peixe como acontece com a pesca de larga escala.


Daniel Pauly, de nacionalidade francesa, é actualmente o investigador principal do projecto "Sea Around Us" do Centro de Pescas da Universidade de British Columbia, no Canadá.


Em conjunto com Emygdio Cadima, investigador da Universidade do Algarve também na área da gestão dos recursos marinhos.

Fonte:Público


Atenção: Daniel Pauly é especialista em gestão de recursos marinhos, que  com a sua opinião, mais uma vez prova que não é a pesca apeada, a actividade principal responsável pelo declinio dos recursos marinhos, refere por outro lado que até protege e é mais sustentável.

Será que este governo não lê estes estudos ????  "Á e tal, faz-se um defeso lá para o PNSACV que resolve o assunto!!" Leis feitas em cima do joelho, é o que é!!

Há dias......

....... que mais vale é ficar em casa e hoje, foi um deles!!
Ontem depois de consultar as previsões meteorológicas, fiz figas para que hoje o S.Pedro não se pronunciasse, mas ele não foi de modas, pois levou a noite toda a chover com intensidade e às 6h30m quando me levantei ainda durava. Mas já que me tinha levantado, despachei-me e peguei no material e rumei direito ao pesqueiro.

Aguentei dentro do carro até às 8h00, que foi quando começou a escampar um bocado, mas não foi por muito tempo, como tal vesti o oleado e fui tentar a sorte. Estava uma água espectacular, mas o peixe é que parecia não dar sinal, porque nem com engodo, nem com gamba, sardinha e ralo eles se acusaram e após uma hora mudei de local, pois como se não bastasse o vento começou a soprar com alguma intensidade.



Já no outro pesqueiro, estava um bocado mais abrigado do vento, mas de resto as condições foram idênticas e ao longo de hora e meia não senti nenhuma picada, estava visto que o chibo era garantido e já dizia para mim " vou mas é embora, que hoje não dá nada" e cinco minutos depois, levei uma porrada na bóia e começou o carreto a trabalhar, era um negrão daqueles da pedra com 520gr que resultou na única captura de hoje.



Melhores dias virão e eu lá estarei, se puder!!

Um abraço

Controverso defeso

Agora que começou o defeso no PNSACV e passado quase um ano após a publicação da Portaria n.º 143/2009. D.R. n.º 25, Série I de 2009-02-05, muito se comenta sobre a mesma. É sabido que quem as fez não ouviu os locais nem se baseou em dados que estatisticamente existem e estão totalmente acessíveis para qualquer pessoa consultar, simplesmente apresentaram sem fundamento nenhum argumentos para que a mesma fosse elaborada de qualquer forma, era esse o objectivo, ponto final.
E pergunto eu, quem é que conhece esta portaria e os pontos nela referidos?
Sim, é certo que para quem navega neste mundo virtual, facilmente sabe do que se trata, mas para aqueles que nem sabem o que é a Internet, decerto que não têm a mínima noção do que esta portaria permite ou proíbe, onde e quando!!! Os que sabem ouviram em lojas de pesca, de isco, de marisco, etc, mesmo assim pelo modo como está escrita, muitos têm dificuldade em interpretá-la!!
Á dias fui a uma loja de marisco comprar isco para a pesca e vieram-me dizer que esteve lá um cliente a teimar com o dono da mesma que "só era proibido pescar os sargos normais, aqueles que têm pinta amarela ou os da areia é que eram permitidos", é um bom exemplo do que as pessoas sabem sobre esta portaria.
Muitas vezes costumo imprimir páginas ou na totalidade sobre a mesma para entregar a pessoas conhecidas e amigos que não têm como aceder a essa informação.
Mas para que fique bem claro o defeso ao sargo aplica-se ao sargo comum (diplodus sargus) quer ele tenha pintas amarelas ou seja da areia (com tonalidades mais claras) e á safia (diplodus vulgaris), apenas estes e no período de 15 de Janeiro até 15 de Março.



Deixo aqui um aviso para aqueles que tentem pescar na área do PNSACV:
a policia anda lá em cima do pessoal á força toda, porque muitos já ficaram sem o arsenal todo e segundo o que me disseram á pouco, mandaram vir reforços só para patrulhar os pescadores, por isso não arrisquem.


Um abraço

O Argolão

Pois é, como ando com saudades de ir fazer umas pescas ao peixe de garro e uma vez que foi nesta vertente que começei a ter o meu primeiro contacto com uma cana de pesca, decidi fazer um acessório muito útil que ajuda a puxar aqueles barrotes com mais de dois quilos para cima. Sim, porque para quem não faz ideia de como este tipo de pesca se pratica, imagine o que é estar a pesca duma altura considerável e tiver o "azar" de engatar um barrote na casa dos oito quilos, de certeza que a puxar o sedelão à mão para cima vai custar bastante e com este adereço, a tarefa fica muito mais facilitada.

O objectivo deste adereço é basicamente igual a de um cesto que se usa para recuperar um sargo, dourada, etc, mas tem uma diferença,  um cesto quando desce pela seda abaixo e chega à água, é necessário que o peixe entre dentro e só ai puxamos a corda e recuperamos o peixe, com o argolão não, ao descer pela seda abaixo entra directamente na cabeça do safio na posição que desce e sendo um peixe de garro facilita a passagem entre os quatro espigões que estão direccionados ao centro e impede que o mesmo saia na direcção contrária espetando-os na cabeça do safio e ai toca de puxar a corda e recuperá-lo.





Para fazer este acessório não é preciso gastar muitos
aéreos, basta conseguir arranjar ferro de obra de 6mm e um bocado de uma vareta em aço de 4mm e depois é meter mãos à obra.


É necessário também ter alguns conhecimentos de
soldadura, pois não é fácil se nunca soldou, conseguir efectuar este trabalho sem ferir a vista com o clarão do eléctrodo, por isso é aconselhável pedir ajuda a entendidos na matéria.



Medidas:
4 varas de ferro 6mm com 28cm
1 circulo de ferro 6mm com 24cm de diâmetro
1 circulo de ferro 6mm com 6cm de diâmetro
4 varas de aço de 4mm com 10cm
2 peças em chapa para fechar o argolão



Existe a opção de fazer isto tudo em inox, mas ai o custo também será mais elevado em relação a este. Por fim, é aconselhável dar um tratamento de zinco principalmente nas soldaduras e pintar o argolão com uma tinta que seja à prova de àgua salgada e voilááááááááá´!!!




Existem outros tipos de argolão que até dão para ajudar a tirar peixes de escama de grande porte, mas este é somente para o safio.


Um abraço

Revista "O PESCADOR"

Caros amigos, a edição de Dezembro d'O PESCADOR já está à venda!

Nesta edição:
• Conheça os segredos dos pescadores de topo… em todas as técnicas!
• Veja os mapas detalhados de alguns dos melhores pesqueiros da costa alentejana
• Domine a pesca aos sargos e a manobra de fundear


O Fundo da Linha

É um mundo que desconhecemos, no entanto já está fortemente ameaçado pelas redes que por onde passam, destroem completamente tudo, merecem nossa reflexão.



O oceano profundo é o maior ecossistema do planeta, porém, continua amplamente inexplorado. Quanto mais desvendamos os seus mistérios, mais descobrimos o quão único este mundo estranho realmente é.

Fonte: Greenpeace



Pesca no fim da linha

Documentário «the end of the line» estreia dia 16 de Novembro



Imaginemos oceanos sem peixes, refeições sem marisco, a indústria pesqueira a caminho do fim. Que consequências globais poderia ter? O documentário «The end of the line» («O fim da linha»), realizado por Rupert Murray, estreia a nível nacional a 16 de Novembro, data em que se comemora o Dia Nacional do Mar. A Plataforma de Organizações Não Governamentais Portuguesas sobre a Pesca (PONG-Pesca) organiza, na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), uma sessão especial às 17h, onde será apresentado o filme.

O documentário estreou no Sundance Film Festival (World Cinema Documentary Competition), em Janeiro, e mostra os efeitos devastadores do ‘overfishing’ (apanhas globais de peixes selvagens e espécies em perigo) nos nossos oceanos. Este excesso de pesca foi reconhecido como um dos maiores problemas e com efeitos imediatos no ambiente, em 2002, quando ficou demonstrado que o ‘overfishing’ atingiu o pico em 1989 e agora está em declínio.

«The end of the line» é um filme independente, rodado ao longo de dois anos, e que seguiu de perto os passos do repórter de investigação, Charles Clover – que é também autor do livro homónimo –, enquanto ele confrontava políticos e celebridades em restaurantes. Filmado numa espécie de volta ao mundo, desde o Estreito de Gibraltar aos litorais do Senegal e Alasca, ao mercado de peixe de Tóquio – caracteriza cientistas superiores, pescadores nativos e funcionários de execução de pescarias.

A PONG-Pesca tem como missão promover a exploração sustentável dos recursos pesqueiros, em todas as suas vertentes, ecológica, social e económica, tendo em vista a preservação dos ecossistemas marinhos e o desenvolvimento das comunidades costeiras ligadas a esta actividade.

Os avisos dos cientistas 


Segundo os cientistas, se continuarmos a pescar tal como o fazemos agora, grande parte dos peixes desaparecerão por volta de 2048. O documentário surge com o objectivo principal de acordar o mundo para uma realidade bem mais próxima do que se pensa e não pretende apenas alertar pescadores que praticam pesca ilegal, políticos que ignoram os avisos do investigadores, mas também consumidores que compram espécies em perigo de extinção sem o saberem, segundo se lê na página oficial de «The end of the line».

A obra propõe soluções simples: controlar o sector da pesca, reduzindo a quantidade de barcos pelo mundo, proteger áreas reservadas, educar o consumidor a comprar apenas peixe devidamente certificado (pesca sustentável).

A exibição especial de «The End of the Line» na Gulbenkian será seguida de uma discussão com o autor, Charles Clover; cientistas pesqueiros, representantes governamentais e do sector das pescas e, o coordenador de Desenvolvimento de Políticas da Direcção Geral dos Assuntos Marítimos e da Pesca da Comissão Europeia, César Deben.


Fonte: CiênciaHoje