
O Argolão
O objectivo deste adereço é basicamente igual a de um cesto que se usa para recuperar um sargo, dourada, etc, mas tem uma diferença, um cesto quando desce pela seda abaixo e chega à água, é necessário que o peixe entre dentro e só ai puxamos a corda e recuperamos o peixe, com o argolão não, ao descer pela seda abaixo entra directamente na cabeça do safio na posição que desce e sendo um peixe de garro facilita a passagem entre .....

As minhas bóias
Já há algum tempo que andava a magicar como começar a construir bóias tipo peão para a pesca e enquanto não arranjei um bocadinho para me puder debruçar a sério sobre o assunto, não descansei!Como tal pus mãos à obra e começei por procurar em casas de materiais de bricolage o que era indispensável para elaborar as bóias e que o custo final não fosse demasiado dispendioso, em comparação com as bóias que se adquire em lojas de pesca.
Cesto(em processo)
Construção de um cesto para recuperação do pescado em certas situações......
Investigador alerta ..........
A indústria mundial das pescas corre o risco de se autodestruir caso não sejam impostas limitações à actividade e tomadas medidas com objectivos a longo prazo. De acordo com Daniel Pauly, um especialista em gestão de recursos marinhos a quem hoje é atribuído um doutoramento 'Honoris Causa' pela Universidade do Algarve, a indústria das pescas tem um comportamento "suicida" e corre o risco de autodestruir-se se não forem tomadas medidas que limitem a actividade.
"É preciso reduzir a taxa de exploração marinha porque menos pesca significa melhor economia pesqueira", disse aquele cientista, sublinhando que esta é uma das soluções para a sustentabilidade do sector.
Daniel Pauly falava à agência Lusa, à margem da palestra que hoje proferiu na Universidade do Algarve, a propósito do impacto mundial da pesca e do aquecimento global nos ecossistemas marinhos.
Segundo aquele investigador, as autoridades ligadas à gestão das pescas deviam escutar mais os cientistas, que têm em vista a sustentabilidade a longo prazo e não os políticos que têm uma visão a "curto termo".
Daniel Pauly aproveitou ainda para sugerir às autoridades locais que promovam a diminuição da apanha de peixe para que as espécies possam adaptar-se melhor aos efeitos das alterações climáticas nos sistemas marinhos.
"Se reduzirmos a quantidade de peixe apanhado no mar existem mais probabilidades de as espécies lidarem melhor com a mudança", referiu, porque o problema está a agravar-se "e só algumas espécies triunfarão".
Por outro lado, Daniel Pauly refere que a pesca de pequena escala pode ser mais sustentável e proteger mais as espécies, uma vez que não cobre toda a área de distribuição do peixe como acontece com a pesca de larga escala.
Daniel Pauly, de nacionalidade francesa, é actualmente o investigador principal do projecto "Sea Around Us" do Centro de Pescas da Universidade de British Columbia, no Canadá.
Em conjunto com Emygdio Cadima, investigador da Universidade do Algarve também na área da gestão dos recursos marinhos.
Fonte:Público
Atenção: Daniel Pauly é especialista em gestão de recursos marinhos, que com a sua opinião, mais uma vez prova que não é a pesca apeada, a actividade principal responsável pelo declinio dos recursos marinhos, refere por outro lado que até protege e é mais sustentável.
Será que este governo não lê estes estudos ???? "Á e tal, faz-se um defeso lá para o PNSACV que resolve o assunto!!" Leis feitas em cima do joelho, é o que é!!
Há dias......
Ontem depois de consultar as previsões meteorológicas, fiz figas para que hoje o S.Pedro não se pronunciasse, mas ele não foi de modas, pois levou a noite toda a chover com intensidade e às 6h30m quando me levantei ainda durava. Mas já que me tinha levantado, despachei-me e peguei no material e rumei direito ao pesqueiro.
Melhores dias virão e eu lá estarei, se puder!!
Um abraço
Controverso defeso
E pergunto eu, quem é que conhece esta portaria e os pontos nela referidos?
Sim, é certo que para quem navega neste mundo virtual, facilmente sabe do que se trata, mas para aqueles que nem sabem o que é a Internet, decerto que não têm a mínima noção do que esta portaria permite ou proíbe, onde e quando!!! Os que sabem ouviram em lojas de pesca, de isco, de marisco, etc, mesmo assim pelo modo como está escrita, muitos têm dificuldade em interpretá-la!!
Á dias fui a uma loja de marisco comprar isco para a pesca e vieram-me dizer que esteve lá um cliente a teimar com o dono da mesma que "só era proibido pescar os sargos normais, aqueles que têm pinta amarela ou os da areia é que eram permitidos", é um bom exemplo do que as pessoas sabem sobre esta portaria.
Muitas vezes costumo imprimir páginas ou na totalidade sobre a mesma para entregar a pessoas conhecidas e amigos que não têm como aceder a essa informação.
Mas para que fique bem claro o defeso ao sargo aplica-se ao sargo comum (diplodus sargus) quer ele tenha pintas amarelas ou seja da areia (com tonalidades mais claras) e á safia (diplodus vulgaris), apenas estes e no período de 15 de Janeiro até 15 de Março.
Deixo aqui um aviso para aqueles que tentem pescar na área do PNSACV:
a policia anda lá em cima do pessoal á força toda, porque muitos já ficaram sem o arsenal todo e segundo o que me disseram á pouco, mandaram vir reforços só para patrulhar os pescadores, por isso não arrisquem.
Um abraço
O Argolão
O objectivo deste adereço é basicamente igual a de um cesto que se usa para recuperar um sargo, dourada, etc, mas tem uma diferença, um cesto quando desce pela seda abaixo e chega à água, é necessário que o peixe entre dentro e só ai puxamos a corda e recuperamos o peixe, com o argolão não, ao descer pela seda abaixo entra directamente na cabeça do safio na posição que desce e sendo um peixe de garro facilita a passagem entre os quatro espigões que estão direccionados ao centro e impede que o mesmo saia na direcção contrária espetando-os na cabeça do safio e ai toca de puxar a corda e recuperá-lo.

Para fazer este acessório não é preciso gastar muitos
aéreos, basta conseguir arranjar ferro de obra de 6mm e um bocado de uma vareta em aço de 4mm e depois é meter mãos à obra.
Existe a opção de fazer isto tudo em inox, mas ai o custo também será mais elevado em relação a este. Por fim, é aconselhável dar um tratamento de zinco principalmente nas soldaduras e pintar o argolão com uma tinta que seja à prova de àgua salgada e voilááááááááá´!!!
Revista "O PESCADOR"
Nesta edição:
• Conheça os segredos dos pescadores de topo… em todas as técnicas!
• Veja os mapas detalhados de alguns dos melhores pesqueiros da costa alentejana
• Domine a pesca aos sargos e a manobra de fundear
O Fundo da Linha
Pesca no fim da linha
Imaginemos oceanos sem peixes, refeições sem marisco, a indústria pesqueira a caminho do fim. Que consequências globais poderia ter? O documentário «The end of the line» («O fim da linha»), realizado por Rupert Murray, estreia a nível nacional a 16 de Novembro, data em que se comemora o Dia Nacional do Mar. A Plataforma de Organizações Não Governamentais Portuguesas sobre a Pesca (PONG-Pesca) organiza, na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), uma sessão especial às 17h, onde será apresentado o filme.
O documentário estreou no Sundance Film Festival (World Cinema Documentary Competition), em Janeiro, e mostra os efeitos devastadores do ‘overfishing’ (apanhas globais de peixes selvagens e espécies em perigo) nos nossos oceanos. Este excesso de pesca foi reconhecido como um dos maiores problemas e com efeitos imediatos no ambiente, em 2002, quando ficou demonstrado que o ‘overfishing’ atingiu o pico em 1989 e agora está em declínio.
«The end of the line» é um filme independente, rodado ao longo de dois anos, e que seguiu de perto os passos do repórter de investigação, Charles Clover – que é também autor do livro homónimo –, enquanto ele confrontava políticos e celebridades em restaurantes. Filmado numa espécie de volta ao mundo, desde o Estreito de Gibraltar aos litorais do Senegal e Alasca, ao mercado de peixe de Tóquio – caracteriza cientistas superiores, pescadores nativos e funcionários de execução de pescarias.
A PONG-Pesca tem como missão promover a exploração sustentável dos recursos pesqueiros, em todas as suas vertentes, ecológica, social e económica, tendo em vista a preservação dos ecossistemas marinhos e o desenvolvimento das comunidades costeiras ligadas a esta actividade.
Os avisos dos cientistas
Segundo os cientistas, se continuarmos a pescar tal como o fazemos agora, grande parte dos peixes desaparecerão por volta de 2048. O documentário surge com o objectivo principal de acordar o mundo para uma realidade bem mais próxima do que se pensa e não pretende apenas alertar pescadores que praticam pesca ilegal, políticos que ignoram os avisos do investigadores, mas também consumidores que compram espécies em perigo de extinção sem o saberem, segundo se lê na página oficial de «The end of the line».
A obra propõe soluções simples: controlar o sector da pesca, reduzindo a quantidade de barcos pelo mundo, proteger áreas reservadas, educar o consumidor a comprar apenas peixe devidamente certificado (pesca sustentável).
A exibição especial de «The End of the Line» na Gulbenkian será seguida de uma discussão com o autor, Charles Clover; cientistas pesqueiros, representantes governamentais e do sector das pescas e, o coordenador de Desenvolvimento de Políticas da Direcção Geral dos Assuntos Marítimos e da Pesca da Comissão Europeia, César Deben.
Fonte: CiênciaHoje
Revista O PESCADOR — edição de Novembro já nas bancas!
Nesta edição:
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Este mês, temos duas EDIÇÕES ESPECIAIS d'O PESCADOR, à venda em todo o País: uma só
de PESCA EMBARCADA... e outra de PESCA AO ACHIGÃ! Procure nas bancas ou encomende
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